Turquia
Quando o Bósforo encontra o Brasil: uma tarde com Başak Gümülcinelioğlu
Isabela Ferreira
15.12.2024

Há algo profundamente poético no encontro de duas culturas que, à primeira vista, dançam em ritmos distintos, mas que compartilham um mesmo desejo: criar beleza, seja através da arte, das histórias ou dos laços humanos. Foi isso que aconteceu quando a jornalista brasileira Anna Mellado sentou-se para conversar com Başak Gümülcinelioğlu. Atriz, arquiteta, cantora e uma contadora de histórias por natureza. Não era apenas uma entrevista: era um diálogo entre mundos, um choque suave entre o calor tropical brasileiro e o charme etéreo do Bósforo. Ali, entre confidências e risos, ficou claro que as mulheres contemporâneas, onde quer que estejam, têm o poder de criar pontes que atravessam qualquer oceano.

Foto reprodução YouTube entretetizei

Em um dia comum, porque os dias extraordinários nunca se anunciam, Başak abriu as portas de sua vida e compartilhou suas jornadas. Ela é uma mulher que não se contenta com um único papel. Da arquitetura às telinhas internacionais, das composições musicais ao turbilhão das dizis, Başak nos lembra que viver é explorar todas as possibilidades, como um artista diante de uma tela em branco. Seu domínio de idiomas como turco, inglês e espanhol é apenas um reflexo do que ela é: um passaporte cultural ambulante, que carrega consigo histórias do Oriente ao Ocidente.

Foi em Sen Çal Kapımı que ela conquistou corações. Como Piril Baytekin, Başak deu vida àquela amiga que todos gostaríamos de ter: autêntica, uma âncora em meio ao caos. Ao lado de Kerem Bürsin, como Serkan Bolat, ela provou que a amizade pode ser o fio invisível que sustenta até as histórias mais românticas. E não apenas isso, Sen Çal Kapımı foi uma revolução. A trama nos apresentou Istambul em sua modernidade, trouxe à tona narrativas femininas fortes e deixou claro que o amor, assim como a cultura, é uma linguagem universal.

Foto reprodução Instagram @basakgumulcinelioglu

Başak sabe o peso do reconhecimento, mas carrega seus feitos com leveza. Do sucesso de Erkençi Kuş ao Emmy conquistado com Yargı, ela não é apenas uma atriz: é uma artista que respira e vive para a arte. Ao ouvir sua trajetória, não há como não se emocionar com essa mulher que, sem medo, construiu um espaço seu em uma indústria tão competitiva.

Mas o mais lindo dessa entrevista? Foi perceber o quanto Brasil e Turquia, mesmo com tantas diferenças, vibram na mesma frequência. Seja na paixão por novelas, na busca por personagens autênticos ou na celebração do feminino em sua forma mais poderosa, há uma conexão invisível que une as duas culturas. Talvez seja o calor do povo, talvez seja o olhar que valoriza as pequenas belezas do cotidiano. O que importa é que, em uma tarde de confidências entre Anna e Başak, o que era apenas uma conversa se transformou em um manifesto silencioso sobre a força das narrativas e das mulheres que as protagonizam.

Foto reprodução Instagram @basakgumulcinelioglu

E não se esqueçam: Existem encontros que vão além do esperado. Porque, no fim, não importa de onde viemos, o que realmente importa é a coragem de compartilhar quem somos com o mundo.

Assista à entrevista completa aqui e nos canais oficiais do Entretetizei.

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