Em uma manhã de sábado regada a café e referências de moda, me peguei estudando sobre tendências. E foi aí que percebi: o Brasil deixou de seguir e começou a ditar. Hoje, somos tendência assim como o latina core. Quem diria que o tropical agora é o novo cool?
As cores quentes, os tecidos fluidos, a ginga natural que só quem nasceu entre o samba e o sol entende… tudo isso virou desejo lá fora. De repente, ser brasileira é o statement mais autêntico que alguém pode vestir.
Então questionei. Quem seria, para mim, a referência de um Brasil core sofisticado? Aquela mulher que traduz o gingado da bossa com a postura de quem desfila em Paris? E foi fuçando entre meus “seguindo” que encontrei ela: Izabel Almeida.
Izabel não precisa de muitos filtros. Ela tem aquela elegância que não grita, apenas sussurra em alto e bom tom. Seu estilo mistura o crochê, o bronze com mix de acessórios, o pé na areia e a mente nas capitais do mundo. Ela é o Brasil que dança, mas também pensa. Que provoca, mas com doçura.
Enquanto eu analisava seus looks sempre impecáveis, mas nunca óbvios, entendi que Izabel não seguia tendências, ela as traduzia. Pegava a brasilidade e transformava em luxo descomplicado. Era como se o estilo dela dissesse: “sim, eu venho do calor, da cor e da mistura e isso é minha força, não meu disfarce.
A cada post, Izabel parece contar um capítulo de uma história que eu sempre quis ver ou talvez escrever. Ela usava um vestido crochê como quem escreve poesia. Um colar artesanal como quem honra suas raízes. Tudo nela dizia: ‘eu sou feita de contrastes, e é isso que me faz inteira’.
Porque não importa em que país Izabel esteja se é tomando um vinho em Paris, andando por Istambul ou apenas cruzando uma avenida em São Paulo, ela leva o Brasil com ela. Não nas malas, mas na alma.
Ela carrega o gingado no andar, a cor no olhar e a coragem no coração. É a tradução viva de que elegância não precisa vir da Europa e que estilo não tem sotaque, mas tem identidade.
E foi aí que entendi: o Brasil core sofisticado não é uma tendência passageira. É uma assinatura. E Izabel já assinou a dela há muito tempo.
Talvez estilo seja isso: não o que você veste, mas o que você faz o mundo sentir quando entra em uma sala ou em um feed.