Existe algo de mágico em receber carinho inesperado, especialmente em um dia exaustivo, quando a vida pesa um pouco mais do que gostaríamos. Ontem, depois de enfrentar as dores e delícias da rotina, fui surpreendida com um presente: um vídeo da Joana recitando o texto que escrevi sobre ela.
Foi um daqueles momentos que aquecem o coração e nos fazem lembrar por que fazemos o que fazemos. Logo depois, vieram mensagens, novas pessoas chegando, rostos curiosos descobrindo minhas palavras. E entre elas, uma mensagem em especial: alguém que passou a madrugada lendo a coluna da Isa e que, entre uma linha e outra, quis saber mais sobre mim.
E, bem, como recusar um convite desses?
Então, te convido a se aconchegar, respirar fundo e mergulhar no oceano que é Isa. Isa, um apelido que soa como abraço, tão natural quanto um café compartilhado numa conversa boa. A maioria das pessoas me chama assim, e confesso: meu coração dá um pulinho quando um desconhecido solta um “Isa” como se já fôssemos velhos amigos. É engraçado como certas palavras carregam aconchego, não é?
Trato minha vida como um roteiro de filme. O escritor? O todo-poderoso. E, acredite, somos melhores amigos. Nossa conexão dispensa intermediários. Ele conhece meus maiores desejos antes mesmo de eu sussurrá-los ao universo. Mas também sabe quando apertar o freio, me corrigir, mudar o rumo da cena quando necessário.
No fundo, tento viver de um jeito que valha a pena assistir, como se cada dia fosse um novo ato, cada escolha um plot twist bem pensado. Porque, no final das contas, não estou aqui por acaso. Fui escolhida para desempenhar um papel no grande filme da vida e, modéstia à parte, quero que seja um daqueles que deixam o público sem fôlego.
Meus pais são a personificação de um casal de romance. Não do tipo clichê e previsível, mas daqueles que fazem a gente acreditar que o amor, quando bem escrito, resiste a qualquer enredo. Claro, toda história tem seus desafios, mas quem escreveu a deles sabia exatamente o que estava fazendo. Eles são a definição viva do que é amar.
Minha irmã? Ela é o grande amor da minha vida. Não apenas pelo laço de sangue, mas pela escolha diária de sermos irmãs, parceiras, sócias e cúmplices. Temos um lema: somos nós duas contra o mundo. E se a vida fosse um filme de super-herói, ela estaria ao meu lado, pronta para enfrentar qualquer batalha porque, no nosso roteiro, não existe universo onde não lutamos juntas.
Meus amigos são de todas as tribos, como se a vida tivesse me presenteado com um elenco diverso e brilhante. Se um novo mundo precisasse de habitantes, eu já teria a população perfeita. Haveria de tudo: Os engraçados, os sonhadores, os intensos, os que trazem paz e os que trazem caos de um jeito bonito. Mas, acima de tudo, haveria união e cumplicidade. Porque, no fim do dia, não importa de onde viemos ou para onde estamos indo, o que nos une é saber que estamos juntos nessa história.
Sou jornalista por amor, porque sempre tive essa necessidade quase visceral de transformar sentimentos e momentos em palavras. E a moda? Essa foi um presente especial do escritor da minha história. Como se ele soubesse que, além de narrar o mundo, eu precisaria também vesti-lo da minha própria maneira. No fim, moda e jornalismo são duas formas de contar histórias. Uma com palavras, a outra com tecidos, cores e atitudes. E eu? Eu vivo no encontro perfeito entre as duas.
E no amor? Ah, o amor… Existe sentimento que nos faz sentir mais vivos que ele? Mais inteiros? Nesse campo da minha vida, passaram pessoas maravilhosas. Cada uma deixando uma marca única, uma lição ou uma lembrança que, de alguma forma, me moldou. Mas hoje, existe uma aposta, e essa aposta sou eu com ele. Não é só sobre ganhar, é sobre aproveitar o novo enredo. Porque, no campo de relacionamento, a gente aposta, arrisca, e se joga de cabeça e eu estou disposta a ganhar, com todo o coração.
Minha personalidade é um desafio, um jogo de extremos. Quando gosto, é com tudo e com intensidade, com alma. Mas quando não gosto, a indiferença toma conta, como uma parede que se ergue sem aviso. Não há espaço para meio termo, não sou de me perder em nuances. No final, sou do tipo que se entrega ou se distancia, sem reservas. E, por mais que isso seja um desafio, é também o que me torna quem eu sou.
Tento fazer a diferença. Nunca me encaixei na ideia de ser apenas mais uma, sempre quis ser um nome, uma história, um impacto. E se alguém me diz que algo é impossível, eu quero. Não por teimosia, nem para provar nada a ninguém, mas porque acredito que o impossível é só uma questão de perspectiva. O que para uns é limite, para mim é desafio. O que parece inalcançável, eu transformo em meta. Porque, no meu roteiro, o impossível não passa de uma palavra esperando para ser reescrita.
No fim das contas, sou feita de histórias, sentimentos intensos e uma vontade incontrolável de viver uma vida que valha a pena ser contada. Sou movida por paixões, por sonhos que parecem grandes demais até se tornarem realidade e por aquela certeza teimosa de que estou aqui para deixar minha marca.
Minha jornada é escrita com ousadia e um toque de destino. E se tem uma coisa que aprendi, é que cada dia é uma nova página e eu faço questão de escrever a minha história da forma mais extraordinária possível.